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ATA CONSEG PW 2006_07_26 11ª REUNIÃO

ATA DA 11ª. REUNIÃO DO CONSELHO DE SEGURANÇA DO PARK WAY Aos vinte e seis dias do mês de julho de dois mil e seis, às dezenove horas e trinta minutos, na Igreja Sagrada Família, no Park Way, reuniu-se o Conselho Comunitário de Segurança-CONSEG do Park Way, sob a presidência da Sra. Luzia Nogueira, que, na abertura da solenidade, falou sobre a importância da instituição dos Conselhos Comunitários no Distrito Federal e solicitou às autoridades presentes que compusessem a mesa, anunciando nomes e respectivos cargos. Anunciaram-se, nessa ordem, a Sra. Helenir da Silva Inácio, representante da Sub-Secretária de Programas Comunitários, Dra. Nélia; o Sr. José Manuel Pereira, Diretor Regional de Educação; o Sr. Moisés Martins, Delegado-Chefe Adjunto da 11ª. DP; a Professora Doralina Manata, Sub-Secretária de Planejamento e Inspeção de Ensino da Secretaria de Educação; o Engenheiro Marcus Fontana, superintendente de operações da Companhia Energética de Brasília-CEB; o Tenente Edelmo, da Companhia da Polícia Militar Meio Ambiental do Distrito Federal, representando o Major Bezerra; o Sr. Luzimar Gomes, Chefe da Seção de Polícia Comunitária, SPCom-11ª.DP; o Tenente Márcio André da Silva, da 12ª. CPMInd, representando o Major Sidney; o agente de trânsito Samuel Rego, do DETRAN; o sub-tenente Martins, da 6ª. Cia. do Corpo de Bombeiros, representando o Major Williman; o Sr. Glauco Lacerda, Administrador Regional do Park Way e o Sr. Robson Néri, Vice-Presidente da Associação Comunitária do Park Way- ACPW. Em seguida, a Presidente do CONSEG do Park Way deu posse à Sra. Kivia de Souza Almeida e ao Sr. Flávio Vieira Talasca como Primeiro e Segundo Secretários do CONSEG, respectivamente, prenunciando a permanência do Sr. Itamar Barbosa como Suplente de Secretário do Conselho. Ainda com a palavra, a Presidente do CONSEG conclamou os moradores presentes a se pronunciarem todas as quartas quartas-feiras do mês, nas reuniões ordinárias do Conselho, solicitando, aos presentes, sugestões para a estipulação de regras durante a realização das reuniões. A moradora Maria de Nazaré sugeriu que as reuniões se iniciassem com a Secretária do CONSEG anunciando os tópicos cumpridos pelas autoridades do Conselho no atendimento das reivindicações feitas pela comunidade. Em seguida, o Administrador Regional do Park Way, Sr. Glauco Lacerda, sugeriu que os membros natos do CONSEG, por terem responsabilidade setorial, tivessem prioridade nas explanações durante as reuniões do Conselho, referindo-se à presença de autoridades convidadas para o evento, que, embora bem-vindas, deveriam ser ouvidas a posteriori. Na ocasião, o Administrador comunicou a necessidade de retirar-se da reunião mais cedo, devido a compromissos com a realização da festa junina da Igreja do Sagrado Coração. A presidente do CONSEG, na oportunidade, explicou que a presença do representante da CEB devia-se à necessidade de respostas às reivindicações anteriores da comunidade, e o comparecimento de autoridades da Secretaria de Educação seria para solucionar os problemas detectados na única escola da Vargem Bonita. A Presidente do CONSEG falou, ainda, sobre o documento encaminhado para a Secretaria de Educação do Distrito Federal, no dia 20 de julho, contendo o resumo de todo o trabalho realizado junto ao colégio e à comunidade de Vargem Bonita, explicando que voluntários realizaram entrevistas com mais de quatrocentas pessoas que pediam a revitalização do colégio. A Sra. Luzia Nogueira disse aguardar providências por parte da Secretaria de Educação. Tomando a palavra, a Professora Doralina Manata cumprimentou o grupo pelo trabalho voluntário, ressaltando a importância da participação da comunidade em questões como educação e saúde para a melhoria dos sistemas no país, e confirmou ter recebido o convite do CONSEG sobre o colégio de Vargem Bonita, às dezesseis horas do dia 24 de julho, assim como os dados enviados pela direção da Escola. A Sub-Secretária de Planejamento e Inspeção de Ensino da Secretaria de Educação do Distrito Federal disse, ainda, que as portas da Secretaria de Educação estão abertas para as comunidades do Park Way e Vargem Bonita e deixou os telefones para contato: 3901-3298 e 9201-5392. Falando, de forma resumida, sobre as principais reivindicações inseridas no relatório do CONSEG sobre o colégio, a Professora Doralina informou que, para instalar o Ensino de Jovens e Adultos – EJA, a partir de agosto, enfrenta dificuldades legais e orçamentárias. Segundo a Sub-Secretária, para se instalar o EJA é necessário haver três turmas para completar a carga horária dos professores e ainda existir orçamento disponível para tanto. Diante do protesto da Presidente do CONSEG, Sra. Luzia Nogueira, de que a Secretaria está analisando a questão do ensino em cima de custos e que a escola de Vargem Bonita tem características de área rural que devem ser levadas em conta, a Sub-Secretária reafirmou que quando existem alunos inscritos a Secretaria verifica a disponibilidade de professores para abrir a turma. Nesse sentido, incumbiu o Sr. José Manuel Pereira, Diretor Regional da Secretaria de Educação de ir à escola, colocar faixas e cartazes conclamando os interessados em realizar a matrícula e relacionar os nomes. Segundo a Professora Doralina, a Secretaria de Educação não pode, por lei, aceitar a relação de interessados constante do cadastro elaborado pelo CONSEG e precisa iniciar novo processo de matrícula. Se comparecerem dez ou vinte alunos nesse novo processo de inscrição, não abrirá a turma do EJA no colégio. Diante das denúncias de moradora de que a escola da Vargem Bonita está informando aos interessados, por telefone, não haver vaga, o que leva os alunos desocupados a freqüentarem os bares da região em vez de irem para a escola, e que foram proibidas, pela direção do colégio, atividades educativas complementares como o coral - denúncias que, segundo moradores, já foram remetidas á Secretaria de Educação e ao Ministério Público-, a Sub-Secretária de Educação informou não ter conhecimento dos fatos e que a prioridade do ensino é para a regência de classe. Na ocasião, o Sr. José Manuel Pereira pediu a palavra para informar que a escola foi aberta, inicialmente com dezoito alunos e dois professores, de 1ª. a 4ª. séries e, hoje, funciona com vinte e cinco alunos e dez salas de aula sem uso. Complementando o aviso, afirmou que já colocou cartazes na escola informando sobre as matrículas e poucos candidatos apareceram. O Diretor Regional da Secretaria de Educação prometeu, contudo, que, a escola funcionará se existir número de alunos suficientes para o segundo grau. Em contrapartida, a Sub-Secretária instou o Sr. José Manuel Pereira a realizar novo processo de matrícula na Regional do Núcleo Bandeirantes a fim de evitar interferência da direção da escola da Vargem Bonita no processo. Com relação à segunda reivindicação constante do documento entregue pelo CONSEG à Secretaria de Educação, a Sub-Secretária informou que a instalação de cursos de educação profissional no colégio de Vargem Bonita requer exigências tecnológicas. Para mapear as condições de instalação dos cursos profissionalizantes seria necessário enviar arquiteto ao colégio, implicando novos gastos. Dessa forma, a Sub-Secretária disse ser inviável concretizar, no momento, essa reivindicação da comunidade, prometendo, contudo, estudar a viabilização da proposta no futuro. Diante da oferta do Vice-Presidente da ACPW, Robson Néri, de se criar um projeto para doação de computadores para a escola, a fim de eliminar os entraves orçamentários, a Professora Doralina informou ter interesse nessa alternativa, mas, que assumirá, primeiro, o compromisso de enviar arquiteto ao local para efetuar levantamento da situação. No que tange à terceira reivindicação constante do documento do CONSEG sobre a escola de Vargem Bonita, a Sub-Secretária informou que não se comprometerá com a instalação de cursos de idiomas no colégio porque tem dificuldades para conseguir professores de línguas estrangeiras, principalmente de inglês e francês. Diante da proposta feita pela Presidente do CONSEG, Sra. Luzia Nogueira, de aproveitamento de professores voluntários do Park Way, a Professora Doralina informou que a Secretaria de Educação não trabalha com voluntariado, apenas com professores habilitados e contratados por concurso público. A Sub-Secretária, contudo, autorizou a cessão da escola, à noite, para que a comunidade realize cursos de idiomas com voluntários. Na ocasião, a professora Doralina alertou para o fato de os alunos não poderem incluir tais cursos nos currículos escolares como disciplina regular. A Sub-Secretária repassou, ainda, para o Sr. José Manuel Pereira a incumbência de resolver a questão, comprometendo-se a marcar nova reunião com representantes da Associação Comunitária do Park Way e do CONSEG do Park Way para rediscutir o planejamento de novas ações propostas pela comunidade para o colégio da Vargem Bonita. Antes de se retirar do recinto, a Professora Doralina anunciou que entraria de férias no dia 1º. de agosto, deixando a prometida reunião suspensa até seu retorno. Diante da reivindicação da Presidente do CONSEG, Luzia Nogueira, de que o relatório sobre a escola fosse repassado para um substituto, a fim de que não se perdesse mais um semestre escolar, o Sr. José Manuel Pereira, afirmou que, apesar de estar de férias, se comprometeria a marcar um horário com representantes da comunidade para comparecer ao colégio da Vargem Bonita na manhã seguinte. Após esses acertos, a Professora Doralina e o Sr. José Manuel Pereira, representantes da Secretaria de Educação do Distrito Federal, retiraram-se da reunião. Em seqüência, a Presidente do CONSEG solicitou ao Administrador Regional do Park Way, Sr. Glauco Lacerda, que falasse a respeito das providências tomadas em relação às reivindicações da comunidade. Com a palavra, o Sr. Glauco Lacerda anunciou que as questões encaminhadas à Administração estão em andamento, sendo que houve desaceleração no projeto das câmeras de monitoramento no Park Way devido a questões financeiras, de forma que não serão implantadas este ano. Quanto aos retentores de velocidade solicitados pela comunidade, o Administrador informou que eles estão dentro do programa de sinalização das ruas. Sobre a sinalização das quadras catorze e quinze, no trecho do Departamento de Estradas de Rodagem-DER, o Sr. Glauco informou que a interrupção do projeto deve-se à recomposição das atividades necessárias na região por parte do DER. No que se refere às demandas de iluminação em locais escuros em vários pontos do Park Way, o Administrador disse ter instalado postes de iluminação no final da quadra catorze e negociado um pacote para atingir alguns braços escuros da região, sem identificar quais localidades serão beneficiadas. O Sr. Glauco Lacerda afirmou, ainda, estar em execução a limpeza do matagal da quadra três e que a operação tapa-buracos foi concluída graças a um esforço de trabalho que durou dia e noite. O Administrador ressaltou, no entanto, que os problemas no asfaltamento do Park Way serão solucionados somente após o recapeamento das ruas da região, alegando que, por impedimentos legais, somente após as eleições deverá executar um pacote para asfaltamento, sem especificar em quais arruamentos ocorrerão. Questionado pela Presidente do CONSEG sobre as demais demandas da comunidade, o Sr. Glauco Lacerda informou que não recebeu a ata conclusa da última reunião com as reivindicações, pedindo cópia para todos os membros do Conselho. Na ocasião, o Administrador Regional comprometeu-se a receber futuras atas de reunião e disseminá-la para os demais membros do CONSEG. Retomando as explicações sobre o andamento das atividades administrativas no Park Way, o Sr. Glauco Lacerda informou sobre a instalação da primeira diretoria do CONDEMA, Conselho de Meio Ambiente. O Conselho conta com a participação de um representante da comunidade do Park Way. Parte dos membros tem mandato de um ano e outra parte possui mandato de dois anos, a fim de não sofrer problemas de descontinuidade. Sobre o orçamento disponível para o ano que vem, o Administrador alegou que ele não se realiza conforme o planejado, uma vez que os órgãos centrais, como a secretaria de obras, em muitas ocasiões, utiliza o recurso maior para subsidiar o conjunto de atividades na localidade, como aconteceu no conjunto sete da quadra dezessete. Por esse motivo, disse que não conseguirá satisfazer a todo mundo. Sobre a iluminação na pista da Marinha no Córrego da Onça, o Administrador informou que a CEB pediu tempo para atender à reivindicação da comunidade, uma vez que esses serviços estão incluídos no Projeto Reluz, que possui verbas federais. Instado por moradores a se pronunciar sobre o abandono do balão na quadra dezessete, que não possui iluminação nem sinais de trânsito, o Administrador reconheceu a necessidade de resolver a questão. Na ocasião, o representante da CEB, engenheiro Marcus Fontana, pediu a palavra para explicar que a iluminação pública (IP) é atribuição do governo do Distrito Federal, sendo que a CEB é mera contratada do governo para a execução de obras de iluminação, só podendo executá-las após solicitação e pagamento por parte do governo. Respondendo ao questionamento do morador da quadra 17, conjunto 15, lote 8, Guilherme Magaldi, sobre a variação de tensão no final da rede da quadra dezessete, o Administrador Regional do Park Way alegou que a infra-estrutura da região possui mais de 45 anos e precisa de reformas. Segundo o Administrador, o crescimento do local atrapalhou a CEB, que precisa trocar transformadores, redes, etc. Dentro desse contexto, o Administrador prometeu resolver questões como essas desde que estejam dentro da relação custo-benefício e custo de massa, uma vez que envolvem orçamento. Diante da afirmação do Sr. Guilherme Magaldi de que o transformador da quadra dezessete foi adquirido pelos moradores, o engenheiro Marcus Fontana, da CEB, prometeu trazer um posicionamento sobre o problema na próxima reunião do Conselho e disponibilizou os telefones para contato: 3325-2451 e 9968-5537. Continuando as justificativas para a queda de tensão na quadra dezessete, o engenheiro prometeu avaliar caso a caso, uma vez que a competência da CEB vai até o medidor, na entrada do condomínio, e, muitas vezes, os próprios moradores são responsáveis por defeitos na rede porque não acatam as recomendações técnicas de aterramento, criando instalações inadequadas que queimam equipamentos e geram problemas de tensão. O engenheiro da CEB explicou, ainda, que se o problema detectado for no transformador, a CEB não cobrará dos consumidores. Na ocasião, o representante da CEB comprometeu-se, ainda, a enviar orientações para os moradores, em linguagem simples, para serem publicadas no Jornal do Park Way, fornecendo, na oportunidade, e-mail para contato: mfontana@ceb.com.br. Em seguida, retiraram-se da reunião o Administrador Regional do Park Way, Glauco Lacerda, que convidou os presentes a participarem da festa junina da Igreja Sagrada Família, no Park Way, e o representante da Cia. Energética de Brasília, o engenheiro Marcus Fontana, que pediu o encaminhamento de dúvidas e problemas para e-mail fornecido. Na seqüência, tomou a palavra o Delegado-Chefe Adjunto da 11ª. DP, Sr. Moisés Martins, que ratificou a recomendação do Administrador Regional, Sr. Glauco Lacerda, de os membros natos do CONSEG terem prioridade na ordem de apresentação dos fatos durante as reuniões do Conselho. Segundo o representante da Polícia Civil, as atas das reuniões não estão disponíveis a tempo de tomarem providências e fornecerem as devidas explicações à comunidade. O delegado Moisés Martins solicitou que as atas fossem entregues em até cinco dias úteis antes das reuniões do Conselho. A Presidente do CONSEG, Luzia Nogueira, em aparte, relembrou aos membros do Conselho o acordo feito na primeira reunião de que os representantes de cada organismo presente deveriam anotar, individualmente, as reivindicações inerentes à sua área, devido à falta de infra-estrutura do CONSEG. Dentro desse contexto, o Delegado Moisés disponibilizou e-mail particular para receber informações ou reclamações: focamms@yahoo.com.br. Em seqüência, o Vice-Presidente da Associação Comunitária do Park Way, Robson Néri, divulgou e-mail do Conselho Comunitário de Segurança do Park Way para captar reivindicações e sugestões de membros e moradores: conseg@smpw.com.br. Retomando a palavra, o delegado Moisés relembrou a promessa do Administrador Regional do Park Way, Glauco Lacerda, de repassar para os demais membros do Conselho cópia das atas de reunião. O delegado explicou, ainda, a atuação das Polícias Civil e Militar na região, salientando que a PM atua antes da prática do crime e a polícia civil atua nas investigações após a prática dos delitos. Segundo o delegado, no mês de julho, com o aumento da vigilância nas residências, apenas um fato chamou a atenção das autoridades policiais da região: uma quadrilha, que age no período de 1 às 5 da manhã, retira o miolo da fechadura da porta da cozinha, adentra as residências e leva objetos específicos, como computadores, jóias, lap-top e televisores. Ainda segundo o delegado, essa quadrilha atua com o mesmo modus operandi de outra quadrilha presa no início de março, escolhendo casas onde os moradores estejam ausentes e utilizando luvas durante a prática do crime, o que dificulta a identificação dos meliantes. Na oportunidade, a Presidente do CONSEG relatou nova modalidade de atuação de ladrões em várias regiões de Brasília que se aproximam da vítima simulando pedido de informações sobre endereços para rendê-la. Em resposta, o delegado Moisés alegou que esse tipo de crime não ocorre no Park Way devido à ausência de comércio na região, fato que atrairia criminosos com esse perfil. O delegado alertou a comunidade, ainda, para outro tipo de crime registrado nas ocorrências no Park Way: o golpe do celular, onde criminosos, primeiramente, telefonam, a cobrar, para a vítima dizendo que ocorreu um acidente com algum membro da família e obtêm informações que serão, posteriormente, utilizadas para simular o seqüestro de parentes. Em troca da libertação dos familiares, a vítima compra cartões de celular e repassa o número de registro dos cartões para os ladrões. O delegado pediu, também, cautela dos moradores com a troca de cheques dentro de bancos, onde criminosos aproximam-se solicitando a troca do cheque da vítima por dinheiro e, posteriormente, adulteram os valores para pagamentos mais elevados. Respondendo a perguntas dos moradores sobre a validade de contratação de empresas para instalação de alarmes e monitoramento em residências, o Delegado Moisés aconselhou a comunidade a averiguar a procedência dessas empresas antes de fazer negócio e indicou como alternativa de custo viável a colocação de câmeras nos domicílios. Alertado por moradores presentes na reunião sobre a aparição de carros suspeitos rondando a região, o Delegado Moisés solicitou aos moradores que, ao perceberem a presença de veículos estranhos nas imediações, como um Gol branco ou prata ou uma caravan prata, sem placa, assim como a ocorrência de acidentes de trânsito, comuniquem o fato à Polícia Militar, responsável por esse tipo de averiguações. O delegado aproveitou a oportunidade para divulgar o telefone de plantão da Polícia Civil, sugerindo que os moradores insistam na chamada, em caso de não atendimento imediato: 3552-3011. Diante dos temores de moradores com a segurança familiar e da sugestão de a Secretaria de Segurança Pública efetuar um cadastro de empregados de moradores do Park Way, o Delegado Moisés informou que a lei não permite a criação desse tipo de cadastros, mas, conclamou os moradores a utilizarem o serviço de levantamento de ficha criminal de empregados disponibilizado pelo CONSEG e pela Associação Comunitária do Park Way. Complementando as informações, o delegado da Polícia Civil informou que é pequeno o envolvimento de empregados em crimes na região, tendo, em registro, de março até os dias de hoje, apenas três ou quatro casos do gênero. Em seguida, a Presidente do CONSEG passou a palavra ao agente de trânsito, Samuel do Rego, representante do DETRAN no Conselho, que solicitou o registro em ata da ausência do responsável pelo DER nas reuniões, uma vez que muitas das solicitações da comunidade são de competência desse órgão. Continuando o relato, o agente do DETRAN informou que instalou a maior parte dos redutores de velocidade solicitados e que entraves administrativos impediram a colocação de alguns redutores de velocidade na região. Na ocasião, o agente Samuel entregou à Presidente do CONSEG documento escrito explicando atuações futuras e as já concretizadas pelo DETRAN. Falando sobre a reivindicação de se construir um quebra-molas entre as quadras vinte e um e vinte e dois, o Sr. Samuel do Rego informou sobre as negociações com o Sr. Edson Zacarias de Souza, da Administração Regional do Park Way. A Administração Regional assumiria a construção do quebra-molas, uma vez que não é função do DETRAN, e o Departamento de Trânsito ficaria responsável pela pintura. Segundo o agente Samuel, o Sr. Glauco Lacerda teria informado que está sem condições de construir o quebra-molas porque não tem asfalto para implantar a lombada. O agente Samuel aproveitou a oportunidade para enaltecer a participação atuante da Sra. Luzia Nogueira na Presidência do CONSEG e a importância do Conselho na aproximação entre a Comunidade e o DETRAN, lembrando que o órgão não é descentralizado e não possui departamentos espalhados no Distrito Federal. Na ocasião, o representante do DETRAN reforçou a solicitação feita por outros membros do CONSEG de repassar a ata das reuniões para todos os membros do Conselho. Diante da interpelação da moradora Mônica Barros sobre os problemas causados pela presença de tartarugas no início da quadra catorze, na saída do viaduto, e do questionamento sobre a necessidade de permanência das mesmas no local, a Presidente do CONSEG solicitou que o pedido de informações constasse de ata para futura explanação do DETRAN. Continuando a participação na reunião, o agente Samuel informou que, a fim de atender as reivindicações da comunidade, ele mesmo havia solicitado pintar faixas de trânsito na região, mas que o registro de solicitações em ata facilita o processo. Em aparte, a Presidente do CONSEG parabenizou o trabalho do agente Samuel junto à comunidade, em face das dificuldades do DETRAN. Em seguida, o morador Guilherme Magaldi alegou que a comunidade não quer brigar com os órgãos governamentais, mas, quer soluções do governo, ficando satisfeito quando as demandas da comunidade transformam-se em providências por parte dos organismos competentes. Ainda segundo o morador, a sociedade permanece fraca no que se refere à participação reivindicatória, necessitando de habitantes mais atuantes para interferir no processo de escolhas de importantes cargos políticos no Distrito Federal. Complementando as palavras do morador, a Presidente do CONSEG lembrou a importância do trabalho de conscientização dentro comunidade. Em seqüência, a moradora Maria de Nazaré parabenizou as atuações do DETRAN e da Polícia Civil no Park Way, inclusive no que se refere à realização de blitz na região, reclamando, contudo, da existência do balão entre as quadras vinte e um e vinte e dois e da colocação de tartarugas na rua em que mora. Respondendo à moradora Maria de Nazaré, o agente Samuel, do DETRAN, informou que as tartarugas, ou tachões, prejudicam mais que as lombadas. Em seguida, a Presidente do CONSEG conclamou o representante do Corpo de Bombeiros a se pronunciar. O Sub-tenente Martins explicou que o índice de chamadas no Park Way é grande devido à atuação de moradores que juntam lixo para atear fogo. Esse procedimento prejudica o funcionamento da corporação no atendimento de ocorrências mais graves e compromete as cinco viaturas do quartel. O representante do Corpo de Bombeiros solicitou aos moradores que evitem colocar fogo no lixo, mas, se o fizerem, que procurem cavar covas no chão e espalhar o lixo na horizontal, para evitar que centelhas se espalhem e provoquem grandes estragos na vizinhança. Dando continuidade à reunião, a Presidente do CONSEG passou a palavra para a representante da Sub-Secretaria de Programas Comunitários, Sra. Helenir da Silva Inácio, que dispensou qualquer pronunciamento. O Tenente Márcio Silva, da 12ª. CPMInd, representando o Major Sidney, solicitou aos moradores que se manifestassem na reunião, o fornecimento de nome e endereço para contatos posteriores e maiores esclarecimentos da corporação, uma vez que é de interesse da Polícia Militar estreitar os laços com a comunidade do Park Way. Para tanto, o oficial da PM divulgou telefones para contato, alertando que, em caso de ocorrências e denúncias, os moradores deveriam discar, em primeiro lugar, o número 190 e, somente se não conseguissem contato, deveriam comunicar-se com o quartel através do telefone 3386-5816, onde funciona, 24 horas por dia, a central de emergência da corporação. O representante da PM disse, ainda, estar autorizado a anunciar o telefone para contato direto com o comandante da corporação, Major Sidney: 3386-6452. Em seguida, o Tenente Márcio da Silva agradeceu os elogios feitos à PM pelos moradores, durante a reunião do CONSEG, e alegou que os baixos índices de ocorrência de crimes no Park Way não prejudicam o empenho da corporação na prevenção de acontecimentos indesejáveis. Para os moradores que compareceram pela primeira vez a uma reunião do CONSEG, o policial militar explicou que o trabalho de vigilância da região é feito por duas viaturas que cobrem não apenas as quadras seis a treze, mas as demais quadras do Park Way. A vigilância é complementada por uma dupla ou um trio de motociclistas que policiam o Park Way e o Núcleo Bandeirantes. Segundo o oficial da PM, essas motos não atuavam no Park Way, mas, após reivindicações feitas durante reunião do CONSEG o patrulhamento motorizado passou a atuar na região. Explicando a atuação dos policiais durante a patrulha, o Tenente Márcio comentou que a presença de caminhões dentro de condomínios fechados, à noite, desperta a atenção da PM. Em uma ocasião, os policiais militares de serviço tocaram o interfone para falar com os moradores sobre a presença de um caminhão, às 22 horas, em um condomínio fechado. Somente após inúmeras tentativas, os policiais conseguiram contato com um dos moradores, um coronel, que alegou ser o caminhão de propriedade de um vizinho. Na oportunidade, moradores presentes na reunião denunciaram a existência de um ponto de tráfico de drogas no final da quadra quinze, a caminho da quadra dezessete, conjunto catorze, lote um, próximo ao córrego, assim como a presença de carros com passageiros embriagados na quadra catorze, conjunto um, lote onze, em espaço sem iluminação. Quando os moradores se aproximam do local, os suspeitos cortam as cercas de arame do fundo dos lotes e entram em matagal próximo à casa de festas. O representante da PM prometeu investigar as denúncias e complementou as informações sobre o policiamento no Park Way anunciando a solicitação de reforços, pedida pelo Major Sidney, à Cavalaria e ao Rotam, que usa veículos camuflados, para patrulhamento da área. Segundo o oficial da PM, em geral, os pedidos são acatados, porém, o Comando Geral da corporação vem priorizando o uso da Cavalaria nas asas sul e norte de Brasília, no Plano Piloto. Com isso, há ausência do emprego da Cavalaria no Park Way. O tenente encerrou a participação na reunião agradecendo a colaboração dos moradores na denúncia de atividades ilícitas ou estranhas na região, dizendo que esse comportamento estimula os policiais no combate ao crime. Em seguida, a presidente do CONSEG parabenizou o trabalho e o empenho da PM na redução do número de assaltos no Park Way, anunciou o recebimento de mensagem da corporação, por telefone, endereçada à comunidade, e solicitou que a mesma fosse enviada por escrito para que fosse repassada, na íntegra, para os moradores do Park Way. A palavra foi repassada ao morador Nilson Abreu, da quadra 29, que também agradeceu à PM pela atuação na região e solicitou atenção para a existência de passagens clandestinas no Park Way. Dirigindo-se ao representante DETRAN, parabenizou-o pela instalação de pardal na quadra vinte e seis, alegando que, mesmo com a multa recebida pela esposa, apóia a instalação do equipamento. Ainda segundo o morador, queixa sobre vala aberta nas quadras vinte e nove e vinte oito foi formalizada junto ao Administrador Regional do Park Way, Sr. Glauco, e aguarda providências. O Sr. Nilson Abreu disse, ainda, ser atuante no combate à colocação de fogo na vizinhança e denunciou a presença de uma motocicleta rondando, de madrugada, o caminho entre as quadras dezessete e vinte e nove. O morador reclamou da saída dos membros natos do CONSEG antes do término da reunião e conclamou os moradores a compareceram às reuniões do Conselho a fim de obterem mais força de pressão junto às autoridades. O pronunciamento foi prontamente apoiado por outros moradores presentes, que sugeriram a convocação de vizinhos para a próxima reunião. Outro morador, dirigindo-se ao representante da Polícia Militar, reclamou da instalação de blitz durante a noite porque os faróis dos carros atrapalham a visão dos motoristas, concorrendo para a ocorrência de acidentes. Após a manifestação dos moradores, a Presidente do CONSEG passou a palavra ao Tenente Edelmo, da Companhia de Polícia Militar Ambiental-CPMA, que anunciou o comparecimento da corporação em todos os convites do Conselho, apesar de não ser membro nato. Segundo o tenente Edelmo, há dificuldades para combater o crime ambiental e as denúncias feitas na Ouvidoria estão sendo apuradas. O policial militar ambiental ressaltou a importância da instalação do CONSEG no Distrito Federal e lembrou que os funcionários da CPMA são funcionários da população. Foi informado na ocasião, o telefone da corporação para denúncias, 3301-1904. Segundo o tenente Edelmo, a polícia ambiental está sendo ampliada. Diante da sugestão do Vice-Presidente da Associação dos moradores do Park Way, Sr. Robson Néri, de instalarem posto da polícia ambiental na Vargem Bonita, o tenente Edelmo comentou que essa medida é uma questão política e instou a comunidade a se mobilizar para a concretização do pleito. Retomando a palavra, o Sr. Robson Néri lembrou que a governadora do Distrito Federal está interessada em ouvir as comunidades e sugeriu à Presidente do CONSEG enviar cópia da ata de reunião para o governo do DF. Em seguida, moradores sugeriram ao representante da Polícia Militar Ambiental a divulgação de informações explicando o que é considerado crime ambiental pela legislação. Em resposta, a Presidente do CONSEG convidou o tenente Edelmo a comparecer à próxima reunião do Conselho munido de esclarecimentos sobre crimes ambientais. Questionada sobre onde seria realizada a próxima reunião, a Presidente do CONSEG do Park Way informou que o Conselho, por não possuir espaço fixo para atuação, estará solicitando, oficialmente, à Polícia Militar, cessão de parte do posto policial montado na quadra catorze. Com o local da próxima reunião ainda indefinido, a Presidente do CONSEG comprometeu-se a avisar, com antecedência, à comunidade, às autoridades convidadas e aos membros natos do Conselho onde se realizará a assembléia. Momentos antes do término da reunião, a moradora Maria de Nazaré comunicou a disposição em colaborar com o CONSEG, inclusive na mobilização da comunidade para obter doações para os projetos voltados ao Park Way. O morador José Antônio Servo solicitou inclusão na ata da reunião do CONSEG de reivindicação feita ao Administrador Regional do Park Way, Sr. Glauco Lacerda, de recapeamento asfáltico da quadra vinte e um. A moradora Olga Rezende, da quadra catorze, também solicitou a inclusão na ata das seguintes reivindicações: iluminação da quadra catorze, conjunto um; construção de calçadão de pedestres que transitam da passarela da BR para o aeroporto e fiscalização do comércio ilegal de grama, adubo, móveis e inúmeros artigos entre os conjuntos um e dois da quadra catorze. Após essas solicitações, a Presidente do CONSEG encerrou a reunião. Fica, registrado, nessa ata, que os representantes do DFTrans e do DER/DF foram convidados a participar da reunião e não compareceram. Eu, Kivia de Souza Almeida, Primeira-Secretária do CONSEG, lavrei esta ata e dou fé. MARIA LUZIA PIRES NOGUEIRA Presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Park Way RUSBEK DE ALCÂNTARA REBELLO Vice-Presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Park Way KÍVIA DE SOUZA ALMEIDA Primeiro-Secretário do Conselho Comunitário de Segurança do Park Way

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